Você consegue imaginar seu público andando como um alvo e você mirando nele? Eu também não. Isso porque, com as novas tecnologias, o conceito de público-alvo foi ultrapassado. O correto é público preferencial.
Entenda o motivo dessa mudança e a diferença entre os termos:
- Alvos são estáticos, algo que você atinge e pronto.
- A unilateralidade da comunicação que o “público-alvo” propunha simplesmente se provou ineficaz.
- A internet, as novas formas de comunicação e a facilidade em produzir e divulgar conteúdo permitem que as pessoas falem com você e sobre você.
- Atingir um público ou impactá-lo é construir uma relação que não é duradoura nem afetuosa e, por isso, insustentável em longo prazo.
- Queira interagir: pergunte ao seu público, converse com ele, ouça seus anseios.
- Não confunda destinatário com alvo.
Com o seu paciente também é assim. Principalmente porque, com ele, tratamos de saúde e qualidade de vida. Então o conceito de atingir se torna um contrassenso ainda maior.
Pense o seguinte: se em uma relação de consumo a confiança é determinante na escolha, imagina em uma relação médico paciente?
Neste sentido, eu te convido a refletir: você confiaria em alguém que te trata como alvo?